Ela vai sentindo que o seu mundo interior é menor e que as suas mãos são mais densas, e que com mãos densas não pode acariciar idéias. As que ela tinha, inclusive, já se esvairam por entre os seus dedos grossos. Vai andando pela rua, carregada de frustração, e sentindo a dor do universo de dentro, que vai encolhendo, contra a sua vontade...
Ela não quer voltar, não quer continuar e não quer ficar onde está. Expandir é o que ela quer, mas por dentro tudo é microscópico, e a essa altura seu eu interior quase inexiste.
Fecha os olhos, então, crendo haver chegado a algum lugar, mas olha pra dentro e percebe que nem aí é possível estar. É que já não existe nada lá.
Jorge.
Ela não quer voltar, não quer continuar e não quer ficar onde está. Expandir é o que ela quer, mas por dentro tudo é microscópico, e a essa altura seu eu interior quase inexiste.
Fecha os olhos, então, crendo haver chegado a algum lugar, mas olha pra dentro e percebe que nem aí é possível estar. É que já não existe nada lá.
Jorge.
Vulgar, Jorge! Vulgar...!
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