Não escrevo há alguns dias.
E a razão disso já nao é que não saiba onde as palavras estão, como algumas semanas atrás.
Agora eu as vejo tremeluzindo a curta distancia da minha mente, mas não quero estirar a vontade para alcancá-las nem uns quantos centímetros.
Não quero eternizar, em desenhos verbais, o que está por dentro de mim.
Quando o ano começou, no meio do nada, encostada no Índico, nunca poderia imaginar as complicacões das quais eu seria protagonista, conforme decorressem os dias.
Agora, sobre o Atlântico, me afogo em incompreensões.
Há uma larga lista das coisas que não sou, dos lugares onde não estou e para onde não vou.
Há apenas uma pessoa com quem me dói não estar.
Há muitos dons que amargo não possuir.
Fora poeta cantaria meus lamentos. Não o sou.
Fora escritora eternizaria minhas frustracões em lindas crônicas. Não o sou.
Não sou médica, ainda, e inúmeras vezes duvido de se o quero ser realmente, pesem as determinacões do destino.
Não sou romântica, nem isso.
Venho de exercer um cristianismo fajuto, inexpressivo.
Recordo, frequentemente, um passado que nunca se repetirá.
Em suma: tenho 24 anos, muitas entrelinhas,demasiadas folhas em branco e pouca vontade(ou seria coragem?) de preenchê-las.
Tenho quase 25 anos, na verdade, e sinto que o drama da minha vida não passa de um folhetim vagabundo, desses que o meu avô comprava em bancas de revista.
A única diferença é que os que ele lia, eram puramente policiais e esbanjavam adrenalina.
No livro desagradável que eu protagonizo, o único sentimento transbordante é a frustracão...!
E, sejamos sinceros, quem pagaria para ler semelhantes linhas?
Eu, honestamente...Não!
Karol.
E a razão disso já nao é que não saiba onde as palavras estão, como algumas semanas atrás.
Agora eu as vejo tremeluzindo a curta distancia da minha mente, mas não quero estirar a vontade para alcancá-las nem uns quantos centímetros.
Não quero eternizar, em desenhos verbais, o que está por dentro de mim.
Quando o ano começou, no meio do nada, encostada no Índico, nunca poderia imaginar as complicacões das quais eu seria protagonista, conforme decorressem os dias.
Agora, sobre o Atlântico, me afogo em incompreensões.
Há uma larga lista das coisas que não sou, dos lugares onde não estou e para onde não vou.
Há apenas uma pessoa com quem me dói não estar.
Há muitos dons que amargo não possuir.
Fora poeta cantaria meus lamentos. Não o sou.
Fora escritora eternizaria minhas frustracões em lindas crônicas. Não o sou.
Não sou médica, ainda, e inúmeras vezes duvido de se o quero ser realmente, pesem as determinacões do destino.
Não sou romântica, nem isso.
Venho de exercer um cristianismo fajuto, inexpressivo.
Recordo, frequentemente, um passado que nunca se repetirá.
Em suma: tenho 24 anos, muitas entrelinhas,demasiadas folhas em branco e pouca vontade(ou seria coragem?) de preenchê-las.
Tenho quase 25 anos, na verdade, e sinto que o drama da minha vida não passa de um folhetim vagabundo, desses que o meu avô comprava em bancas de revista.
A única diferença é que os que ele lia, eram puramente policiais e esbanjavam adrenalina.
No livro desagradável que eu protagonizo, o único sentimento transbordante é a frustracão...!
E, sejamos sinceros, quem pagaria para ler semelhantes linhas?
Eu, honestamente...Não!
Karol.
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