Sinto falta do cheiro
E das conversas intermináveis
e dos abraços de despedida
da forma como a colher entrava pelos cantos da boca
e da "siesta" das tardes de sábado
de rir das coisas mal entendidas
E de contemplar o céu estrelado
ou o pôr-do-sol... (Agora resisto aos pores-do-sol)
Sinto falta do tango
da proximidade
da companhia
do toque suave
Sinto falta da saudade que durava uma noite e morria na manha seguinte
E chego a odiar a saudade infinita que, a esse ponto, não tem solucão.
Sinto falta da inocência, veementemente negada, mas absolutamente percebida
Da serenidade, do carinho aprendido a cada dia
da necessidade de uma maior conexão com Deus... e de compartilhar esse Deus com ele ... :(
Sinto falta dos cabelos
e da espontaneidade
de dividir o sorvete e de ler um livro interessante com as pernas sobre as pernas
Sinto falta da cumplicidade, da amizade...
Do desejo
Do fio do chá amarrado delicadamente na xícara
da voz dizendo: BOA NOITE e do Hezbollah sem sentido.
Sinto falta do menino
e da barba do homem
das maos e do origami...
Sinto falta de todas as coisas e algumas vezes até gosto disso. Só algumas vezes.
Mas já não direi
E algum dia o silêncio calará a memória
Ou talvez a memória devore o silêncio.
Karol.
E das conversas intermináveis
e dos abraços de despedida
da forma como a colher entrava pelos cantos da boca
e da "siesta" das tardes de sábado
de rir das coisas mal entendidas
E de contemplar o céu estrelado
ou o pôr-do-sol... (Agora resisto aos pores-do-sol)
Sinto falta do tango
da proximidade
da companhia
do toque suave
Sinto falta da saudade que durava uma noite e morria na manha seguinte
E chego a odiar a saudade infinita que, a esse ponto, não tem solucão.
Sinto falta da inocência, veementemente negada, mas absolutamente percebida
Da serenidade, do carinho aprendido a cada dia
da necessidade de uma maior conexão com Deus... e de compartilhar esse Deus com ele ... :(
Sinto falta dos cabelos
e da espontaneidade
de dividir o sorvete e de ler um livro interessante com as pernas sobre as pernas
Sinto falta da cumplicidade, da amizade...
Do desejo
Do fio do chá amarrado delicadamente na xícara
da voz dizendo: BOA NOITE e do Hezbollah sem sentido.
Sinto falta do menino
e da barba do homem
das maos e do origami...
Sinto falta de todas as coisas e algumas vezes até gosto disso. Só algumas vezes.
Mas já não direi
E algum dia o silêncio calará a memória
Ou talvez a memória devore o silêncio.
Karol.
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