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vendredi 16 décembre 2011

Whatever

Essa semana nao termina nunca. Cada dia tem 300 horas, e me parece insuportável ter que estar acordada e ativa eternamente...
Hoje estou completa e absolutamente estressada, e me dei conta de que estando aqui há 5 anos na Argentina consegui a proeza de que meus laços fortes de amizade no Brasil  se afrouxassem e ao mesmo tempo nao me dei ao trabalho de estabelecer outros vínculos de amizade importantes ao meu redor... Resultado? Hoje estou aqui, chorando pelos cantos, sem um ombro amigo em que possa confiar pra me consolar, animar e impulsionar... e sou obrigada a escrever os meus lamentos em uma página de internet vazia na frágil intençao de alentar a minha ansiedade e dissimular a solidao.
Final de ginecologia segunda-feira... muito esforço, noites sem dormir, overdose de café e pra ser sincera, nenhuma esperança de um resultado prometedor...!
Um abraço bastaria...
eu acho... :(

Karol.

lundi 12 décembre 2011

SOMBRA

Há semanas sem dormir por causa da temporada de exames finais obrigatórios da universidade, com olheiras que ocupam mais da metade do meu rosto, tive esta manhã uma crise provocada pelo stress.
Ah... que bobagem! Diriam uns, não? Todos estamos cansados por uma ou otra razão...!
É...
Mas cheguei ao limite da tolerância...intelectual, física e emocionalmente!
Dormir 4 horas por noite, definitivamente NAO satisfaz as minhas necessidades fisiológicas!
No momento em que o ser humano se enfrenta a necessidade de engolir (aqui, o engolir é literal) as coisas que mais odeia na vida, a ampulheta de tolerância que vinha esvaziando lentamente, ganha velocidade exponencialmente maior e começa a jorrar, voluptuosamente, caminho ao completo esgotamento. ESTOU FALANDO DO CAFÉ! Invenção dos infernos pra manter os olhos abertos e os nervos à flor da pele.
Percebe-se que nao há espaço para metáforas nestas palavras hoje, imagino..!?
Pois bem, uma vez contextualizados, saibam que esta manhã 2 colheres de sopa de café, ingeridas MUITO a contra-gosto - diga-se de passagem - não foram suficientes para manter abertos e atentos esses olhinhos niponicamente pressionados pelas marcas do cansaço! Sou incapaz de enumerar as vezes que programei o despertador pra MAIS 5 MINUTOS, e considerando tudo o que ainda tenho que ler, e também que não lembro de boa parte do que já li... conclui-se que TEMPO é algo que NAO tenho!
Lutando contra o desespero do sono mortificante, e por que nao dizer... mortal?! ÁGUA! OK, decido pelo terceiro banho da manhã, e pra completar, decido ficar sentada à porta, sob o sol escaldante do meio dia, esperando que o sono ficasse torrado como um corpo sem vida em processo de incineração...
Foi aí que ela surgiu. Aproveitou o ínterim em que deixei a porta aberta e me foquei no suicídio da parte de mim que tinha sono e escapou... Me viu do outro lado da rua, sentada na calçada quente, fervendo de baixo pra cima, de cima pra baixo e por dentro e decidiu me acompanhar...Vinha com o passo lento de quem não tem pressa, o olhar desafiador de quem não tem medo, o charme de quem sabe o que é, e a leveza de quem não sabe o que é perder... Imponente foi ganhando espaço e se sentou ali, comigo, completa dona de si, do espaço que a cercava, e se ninguém soubesse que era MINHA GATA, diriam que também era dona de mim. Ah, Bix...! Quanta personalidade pra um animalzinho tao insipiente,hein?!
Se aproximou e se deixou cair dócil e docemente no chão embaixo das minhas pernas, favorecida pela sombra que o meu corpo stressado projetava no chão...
E vocês aí,creiam ou não, saibam que Bix, na sua irracionalidade e guiada pelo instinto me trouxe a imagem que eu precisava pra recuperar as forças perdidas... Me fez ver que tudo o que eu preciso agora é sentar sob a sombra de alguém maior que eu, e descansar... A imagem da Bix debaixo das minhas pernas, me teletransportou pra baixo da sombra de Jesus, e agora estou tranquila, e confio que em algum momento também poderei descansar.

Karol.

BIX

dimanche 20 novembre 2011

Formatura da Ros

Alegria indescritível!
Quando eu cheguei ela já estava.
Há cinco anos caí de pára-quedas no quarto de internato da Ros, daí fomos forçadas a suportar as esquisitices uma da outra, a sobreviver juntas aos diversos desafios que a vida de um estudante de medicina pode oferecer, a compartilhar momentos íntimos dolorosos bem como alegrias explícitas. A resistir aos ataques de ansiedade e a ver filmes chatos intermináveis nas infinitas noites de sábado que sucederam, dignamente resignadas.
E agora ela vai embora, e eu fico...! Porque o meu ciclo ainda nao chegou ao fim.
Mas me alegro, porque hoje as nossas alegrias coincidem e na noite deste sábado, quando o sorriso dela manifestava a alegria de uma etapa cumprida, o meu exteriorizava a alegria infinita de ver realizado o sonho daquela que se tornou uma grande amiga.
Entre lágrimas, sorrisos, frustraçoes e dilemas construimos uma bela amizade, e hoje, depois que aprendemos a rir,considerando as adversidades, e a chorar conscientes das oportunidades, me alegro de que a alegria dela seja também a minha! Parabéns, doutora Rosemary!
Je suis fier de vous! :)


Karol.

dimanche 23 octobre 2011

Frio

Sabe aqueles dias quando a gente nao consegue se aquecer?
Nos cobrimos de mantas, cobertores, ingerimos todas as classes de líquidos quentes e  até esquentamos o coraçao lentamente ao forno da poesia e quando finalmente, em algum momento, achamos que estamos suficientemente abrigados, a geada começa a soprar de dentro da gente e o vento frio parece ter folego para congelar o mundo, sem considerar os nossos esforços...!

Para dias assim, existem músicas como essa:

Karol.

samedi 22 octobre 2011

Dias novos e dias velhos

Tenho a sensação de que as outras pessoas seguem em frente, caminhando em alguma direção, visando chegar a algum lugar, ao passo do vento, com a urgencia dos seus propósitos apressando-lhes... E eu, eu vou caminhando,cada vez mais devagar, cada vez mais consciente da minha lentidão, sem a mais pálida idéia de pra onde estou indo.

Mudaram as estações, nada mudou.

Karol.

vendredi 7 octobre 2011

Notícias


Steve Jobs morreu de câncer essa semana. Coisa que lamento.
O homem que revolucionou, como mínimo, 6 indústrias( computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicação digital) está morto, e ainda que permaneçam as suas criações, ele já nao existe.
O curioso é que, a causa da sua genialidade, o seu nome permanece "vivo" e viverá por décadas.

Sobre mim? A única revolução na que tenho trabalhado é a do meu próprio ser, e isso não terá grandes impactos sobre as massas.
As pessoas nao clamarão, ou declararão luto quando a chama da vida se extinga em mim.
Não,não serei lembrada por transformar meu coração em um lugar mais agradável para que as boas lembranças possam habitar, ou por repensar princípios e procederes... Mas isso não tira do meu propósito o seu valor. Enquanto viva, revolucionando-me a cada dia, serei digna de continuar vivendo e quando a ampulheta dos meus dias se estilhace, terei sido digna de haver vivido. A questão é: isso me basta?

Também essa semana, uma amiga recebeu o diagnóstico de câncer...

Não são as melhores notícias, mas...

Me direcionam os pensamentos à fugacidade da vida, e à imensa quantidade de vezes em que meu inconsciente me levou a crer que sou invulnerável. Doce engano.

A cada dia me descubro mais fraca, mais dependente, mais vulnerável.

A beleza disso é que a tormenta me instiga, e quase obriga, a buscar um sentido maior para o que ainda resta a viver, e a valorizar as coisas que verdadeiramente demandam valor.

Da vida só se leva o que se viveu, todo o demais se resume a sombras e esquecimento. Grande verdade.

Se eu morresse amanhã que memória deixaria ao vento? Pra onde sopraria as memórias de todos os meus conflitos e vitórias?

Oro por minha amiga, para que ela tenha a oportunidade de ocasionar as suas próprias revolucões no decurso do tempo. E espero que Steve Jobs também tenha tido a oportunidade e o desejo de fazê-lo, em um âmbito muito mais pessoal e, na minha opinião, imensamente relevante.

 Karol.

samedi 1 octobre 2011

Primavera

É primavera lá fora e, a despeito das flores, meu coração desfila sobre o despenhadeiro.